FONTE:
Em 11/09/1973, um outro 11 de setembro, os Estados Unidos dava a ordem para o bombardeio ao Palácio La Moneda, sede do governo democrático chileno, o presidente Salvador Allende e um pequeno grupo do MIR são mortos.
Nesse 11 de setembro de 1973, os Estados Unidos através da CIA, com apoio dos militares chilenos, da burguesia e da Igreja Católica e o seu Partido Cristão, derrubam uma democracia e colocam em seu lugar o regime militar de Augusto Pinochet. O bombardeio cirúrgico era executado em conjunto com pilotos militares americanos.
Não vou renunciar! Colocado numa encruzilhada histórica, pagarei com minha vida a lealdade ao povo. E lhes digo que tenho a certeza de que a semente que entregamos à consciência digna de milhares e milhares de chilenos, não poderá ser ceifada definitivamente. [Eles] têm a força, poderão nos avassalar, mas não se detém os processos sociais nem com o crime nem com a força. A história é nossa e a fazem os povos. Viva o Chile! Viva o povo! Viva os trabalhadores! Estas são minhas últimas palavras e tenho a certeza de que meu sacrifício não será em vão. (Allende em 11 de setembro)
Hoje, 11 de setembro de 2011, através de uma campanha midiática sem precedentes, inclusive no Rio Grande do Sul, vide a campanha #memorial1109 que a Zero Hora esta fazendo, a política americana e seus seguidores, tentam construir a lembrança de um único 11 de setembro, aquele em que um ataque terrorista derrubou World Trade Center e matou 3 mil pessoas, triste sem dúvida, mas não incoerente na história.
Até hoje espera-se a tão prometida democracia no Afeganistão, Iraque e Líbia mais recentemente, desdobramentos do 11 de setembro
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