sábado, 29 de outubro de 2011

Lula é diagnosticado com tumor na laringe


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com tumor localizado de laringe após realizar exames neste sábado, 29, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Após avaliação multidisciplinar, foi definido tratamento com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, Lula está bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial.

A equipe responsável pelo acompanhamento de Lula é coordenada pelos médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens Brito Neto.


Aniversário

Lula completou 66 anos na última quinta-feira (27). Ele recebeu a visita de amigos, empresários e autoridades na comemoração do seu primeiro aniversário após deixar a Presidência da República. A celebração ocorreu na sede do Instituto Lula, na capital paulista, local onde despacha atualmente. O intenso movimento no local levou um visitante a emplacar uma piada. "Isso até parece um beija-mão", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff não foi à comemoração. Ela mandou seu presente, dois livros, por meio do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Paraplégico volta a andar na BA após tratamento inédito

 
Nove anos após sofrer uma violenta queda durante uma viagem em família, que lhe causou um trauma raquimedular - lesão que causa comprometimento da função da medula espinhal -, que tirou a sensibilidade e os movimentos das duas pernas, o major da Polícia Militar Maurício Borges Ribeiro está andando novamente. Por enquanto, Ribeiro ainda precisa ser amparado por um andador e por uma órtese no tornozelo, por causa da atrofia muscular sofrida em suas pernas em nove anos de imobilidade. Mas as perspectivas são boas.
 
"Estamos fazendo um trabalho de fortalecimento muscular, para que o paciente possa, futuramente, se sustentar em pé e andar sem a ajuda de aparelhos", afirma Claudia Bahia, a fisioterapeuta e pesquisadora da Clínica de Atenção à Saúde (Casa), do Centro Universitário Estácio da Bahia (Estácio-FIB) - onde o policial realiza as sessões de fisioterapia uma vez por dia. "Há pouco tempo, ninguém acreditava que seria possível que um paciente paraplégico com lesão completa pudesse voltar a andar. É uma conquista imensurável".
 
Ribeiro foi o primeiro homem a participar de um tratamento experimental, desenvolvido por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia (Fiocruz-BA), com o apoio dos hospitais Espanhol e São Rafael e de universidades baianas, para melhorar a qualidade de vida de pacientes que, como ele, tiveram ruptura total da medula espinhal por causa de traumas - e, com isso, perderam completamente a sensibilidade, o controle e os movimentos de quadris e pernas.
 
O tratamento consiste na aplicação de células-tronco mesenquimais, retiradas da medula óssea da bacia dos próprios pacientes, diretamente na região onde ocorreu o trauma. O procedimento começou a ser estudado em 2005 e foi testado inicialmente em animais domésticos, a partir de 2007, com melhorias em graus diferentes em todos os casos.
 
Depois de Ribeiro, mais cinco pacientes foram submetidos ao tratamento - e outros 15 devem passar pelos mesmos procedimentos até o fim do primeiro semestre do ano que vem. "Até agora, todos os pacientes tiveram algum nível de melhora e não houve nenhuma intercorrência médica", comemora um dos coordenadores da pesquisa, o neurocirurgião Marcus Vinícius Mendonça. "Em alguns, por enquanto, há apenas melhoras de sensibilidade, em outros, há avanços na parte motora. Um dos objetivos desta pesquisa é saber por que um paciente responde melhor que outro", disse.

Mendonça afirma que, depois que os 20 primeiros pacientes passarem pelo procedimento, serão colhidos os dados relativos aos testes para que sejam realizados mais estudos sobre o tratamento. "O período estimado de pesquisas é de cinco a dez anos", explicou. Para o policial militar, porém, o tratamento já pode ser visto como bem-sucedido. "Depois de nove anos, você perceber que pode se sustentar sobre as próprias pernas é uma sensação muito boa", afirma. "Já estou muito feliz, mais ainda porque meu progresso traz esperança para outras pessoas que passam pelo mesmo problema", acrescentou.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Joel Santana assume como Titular do Colegiado Setorial de Museus do RS

Tomou posse como Membro Titular do Colegiado Setorial de Museus do RS, o nosso companheiro Joel Santana, assumindo a vaga dos representantes dos museus do estado, com o objetivo de ajudar com a construção do Plano Estadual de Cultura e com o Plano Setorial de Museus do RS.
 
Também a convite do Departamento Artístico e Cultural da Secretaria de Estado da Cultura assumiu interinamente, por conta de licença da Diretora Simone Flores Monteiro, a coordenação dos trabalhos do Sistema Estadual de Museus do RS, importante instituição que tem papel histórico na formulação das principais políticas públicas do setor museal no páis.
 
"Quero reafirmar a continuidade do excelente trabalho realizado pela Diretora Simone Monteiro, e declarar que me sinto muito honrado em ocupar este espaço que tem tamanha importância para a comunidade museal, quero pedir aos Sete Coordenadores Regionais do Sistema, a mesma colaboração e dedicação com que eles se dedicam ao longo da trajetória desta instituição cultural. No momento então acumulo na Secretaria de Estado da Cultura a Direção do Museu Julio de Castilhos e do Sistema Estadual de Museus do RS, e agradeço a confiança e a colaboração de todos nestas novas atribuições que nos desafiam na construção de um processo cultural mais efetivo para o RS", comentou Joel.
 

Tarso rechaça editorial da RBS e diz que empresa manipulou conteúdo de conferência

Por Marco Aurélio Weissheimer
Retirado de Carta Maior


 

Governador do RS rechaça editorial publicado pelo jornal Zero Hora que o acusa de querer "censurar o jornalismo investigativo" e "restringir a liberdade de imprensa. Em conferência realizada no MP gaúcho, Tarso criticou jornalismo que quer julgar e condenar, substituindo trabalho das instituições que têm essas atribuições. Governador acusa empresa de manipular conteúdo de sua conferência e de omitir o que ele disse sobre liberdade de imprensa.



Vídeo traz trecho da conferência de Tarso Genro que foi omitido por Zero Hora e por jornalistas do Grupo RBS. No trecho em questão, o governador enfatiza que não defende qualquer tipo de controle sobre o trabalho da imprensa, ao contrário do que afirmou a RBS.

O jornal Zero Hora publicou um editorial neste sábado (22) manifestando “estarrecimento” pelo que chama de “ataque desfechado pelo governador Tarso Genro ao jornalismo investigativo”. O editorial acusa o governador de sustentar uma posição que “tende a interessar mais aos corruptos do que aos cidadãos”. ZH acusa Tarso também de querer “restringir preventivamente a liberdade de imprensa” e o trabalho da “imprensa livre e independente”, no momento em que “o país passa por uma limpeza ética”.

Na quinta-feira (20), em meio a uma conferência proferida no Congresso do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Tarso Genro criticou as práticas jornalísticas que denunciam, julgam e condenam, pretendendo substituir as instituições republicanas que têm essas atribuições. A RBS reagiu no mesmo dia, acusando o governador gaúcho de querer "censurar o jornalismo investigativo". (A íntegra da conferência de Tarso Genro está disponível aqui.

“A reação violenta da RBS”, declarou o governador Tarso Genro à Carta Maior, “parece querer interditar o debate e o faz através da manipulação da informação sobre a conferência que proferi no Congresso do Ministério Público”. “Essa conferência versa sobre um tema que vem sendo debatido em todo o mundo há mais de vinte anos e que aqui no Brasil ocorre no âmbito da academia e em setores da intelectualidade fora da academia: a superposição das instituições “de fato”, oriundas da força econômica do capital financeiro - agora em crise - sobre as instituições do Estado”. “Ela sequer versava”, acrescentou, “sobre alguma empresa de comunicação em particular ou sobre alguma investigação jornalística, ou, ainda, sobre a liberdade de informar. Tanto é que eu digo claramente na minha exposição:

(...) Não proponho, em absoluto, qualquer controle da informação por parte do Estado. Nem a sonegação de informações relevantes, para que os processos e as investigações tenham ampla publicidade pela mídia que, de resto, pode cumprir o papel político que quiser dentro da democracia. Nem se trata, também, de alegar a existência de uma “conspiração” dos meios de comunicação contra a democracia e o devido processo legal. Trata-se de compreender que já vivemos um período da sociedade da informação em que os poderes de fato, no capitalismo tardio, estão se sobrepondo aceleradamente ao poder das instituições formais do Estado. Isso não ocorre somente em relação à mídia, mas também em relação a outros poderes fáticos oriundos da força econômica dos grupos privados.

O governador acusou a RBS de querer interditar o debate manipulando o conteúdo de sua conferência ao “não publicar nem mencionar o trecho acima que dá sentido à toda a exposição”. “O que proponho - e isto está escrito também no texto da conferência - é uma união das instituições do Estado com os políticos sérios e honestos (que são a maioria em todos os partidos) para combater a corrupção, com mais condições técnicas para os inquéritos, reformas legais que acelerem os processos e os cumprimentos de pena”, afirmou Tarso. E acrescentou:

“O que faz reduzir a corrupção é a punição pelo Estado e não o justiçamento paralelo da mídia, nem as investigações dos repórteres, que obviamente podem ser feitos e devem ser feitos. Mas o produto destas investigações é matéria jornalística e é, portanto, mercadoria-notícia, não prova de crime”.

"Esta atitude da RBS, pretendendo interditar o debate com ameaças de campanhas difamatórias que estão subjacentes no mesmo editorial, marca o ápice da petulância e da arrogância que poucas empresas de comunicação têm a coragem de expor publicamente. Mentem, quando dizem que sou contra o jornalismo investigativo, quando o que sou contra é julgamento sumário de pessoas, independentemente de que sejam culpadas ou não. Mentem quando contrastam dois textos meus sobre assuntos diferentes, mesmo tendo, na Conferência, manifestação explícita da minha parte que confirma a minha posição de princípio a favor da total liberdade da imprensa e de respeito irrestrito ao trabalho dos jornalistas," disse ainda o governador gaúcho.

Ainda segundo a avaliação do governador, “o sentido da avalanche de críticas que recebi está muito bem exposto no editorial de ZH desta manhã”. Mais precisamente, explicou, “está contido na expressão “limpeza ética”, de origem e marca bem conhecidos na história”. Recentemente na Europa Oriental se falava em “limpeza étnica”. Limpeza se faz num lugar sujo (a política e o país) e quem faz a “limpeza” é o virtuoso (a mídia), nós, humanos sujamos, por isso nem temos o direito de dizer que o processo judicial, o inquérito do Ministério Público e dos órgãos de controle, não podem ser superpostos por justiçamentos e linchamentos públicos, que transformam crimes comuns em crimes políticos e consequentes condenações políticas, sem direito de defesa com a mesma exposição e intensidade das acusações”.

“O editorial”, prosseguiu o governador, “chega a sugerir que estou tentando me proteger de futuras denúncias”. “É jogo sujo: eu poderia dizer, se fizesse o mesmo raciocínio, que quando eles atacam quem quer fortalecer o MP e o Judiciário, para evitar linchamentos públicos, eles estão protegendo corruptos que eles apoiam ou apoiaram. Mas, sinceramente não penso assim. Acho que eles não leram a integralidade da minha conferência e pensaram que ela era dedicada a eles”.

Por fim, Tarso Genro afirmou que não mudará um milímetro a relação que mantém com a RBS e nem com a imprensa em geral. “Essas controvérsias são boas para a democracia. Todos fulminaram sistematicamente Lula e o PT e a esquerda em geral, às vezes até com razão, e nós continuamos vivos e crescendo. Enfrentei seguidas manipulações da imprensa sobre as minhas posições quando Ministro da Justiça: caso da punição dos torturadores, caso Daniel Dantas, caso Battisti, caso Cacciola e nunca perdi a serenidade”. E concluiu:

“Na verdade o que temos com a grande mídia é uma divergência histórica de fundo: no ocaso do modelo neoliberal eles têm que substituir o alvo dos seus ataques, que era o “gigantismo” do Estado, agora é a corrupção e a política em abstrato, sem avaliar as suas origens e fundamentos, que, na verdade estão contidos na fraqueza das leis e das instituições, geradas pelo modelo econômico neoliberal, para combater o crime, a corrupção e o aparelhamento do Estado pelos grandes grupos econômico-financeiros, em detrimento da ampla maioria dos próprios empresários e sociedade em geral”.

Fotos: Governador Tarso Genro, durante conferência proferida no Ministério Público do RS (Caco Argemi/Palácio Piratini)

Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vida


Rio Grande do Sul lança Comitê Estadual

Depois dos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Sergipe, chegou a vez do Rio Grande do Sul realizar o lançamento do Comitê Estadual da Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vida. Será na próxima segunda-feira, dia 24 de outubro, às 18h30min no auditório da Emater/RS, e será aberto ao público.

O evento se iniciará com a exibição do documentário ? O agrotóxico está na mesa?, de Silvio Tendler. Na sequência, haverá a palestra da Prof. Dra. Magda Zanoni, bióloga e socióloga, que organizou, junto do francês Gilles Ferment, o livro Transgênicos para Quem? Agricultura, Ciência, Sociedade  (MDA, Coleção NEAD Debate) lançado em 2011. Ao seu lado, irão compor a mesa, representantes da Via Campesina e da Emater/RS.

A campanha reúne mais de 30 entidades da sociedade civil brasileira, movimentos sociais, entidades ambientalistas, estudantes, organizações ligadas a área da saúde e grupos de pesquisadores. O principal objetivo é abrir um debate com a população sobre a falta de fiscalização no uso, consumo e venda de agrotóxicos, sobre a contaminação dos solos e das águas bem como denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores, das comunidades rurais e dos consumidores nas cidades. A partir da conscientização das pessoas sobre os malefícios provocados a partir do uso dos agrotóxicos, a campanha pretende ajudar na construção de formas de restringir o uso de venenos e de impedir sua expansão, propondo projetos de lei, portarias e iniciativas legais e jurídicas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A crise financeira que ronda o capitalismo mundial explicada de maneira simples

 





[Mikel Arizaleta, tradução do Diário Liberdade] Até que enfim! Uma explicação que entendo! (um abstêmio explica a crise a Vicenç Navarro).

Heidi é a proprietária de um bar em Berlim, que comprou com um empréstimo bancário. Como é natural, quer aumentar as vendas, e decide permitir que seus clientes, a maioria dos quais são alcoólicos no desemprego, bebam hoje e paguem outro dia. Vai escrevendo em um caderno todo o que consome cada um de seus clientes. Esta é uma maneira como outra qualquer de lhes conceder empréstimos.
Nota: Mas, na realidade, na caixa não entra nenhum dinheiro físico.
Muito cedo, graças à circulação da informação entre os clientes, o bar de Heidi começa a encher com mais clientes.
Como seus clientes não têm que pagar imediatamente, Heidi decide aumentar os lucros, subindo o preço da cerveja e do vinho, que são as bebidas que seus clientes consomem em maior quantidade. A margem dos lucros aumenta vertiginosamente.
Nota: Mas, na realidade, é uma margem de lucros virtual, fictícia; a caixa segue estando vazia de rendimentos físicos.
Um empregado do banco mais próximo, muito empreendedor, e que trabalha de diretor na seção de serviço ao cliente, repara que as dívidas dos clientes do bar são ativos de alto valor, e resolve aumentar a quantidade do empréstimo à Heidi. O empregado do banco não vê nenhuma razão para se preocupar, já que o empréstimo bancário tem como base para sua devolução as dívidas dos clientes do bar.
Nota: Conseguem apanhar a dimensão do castelo de cartas?
Nos escritórios do banco os diretores convertem estes ativos bancários em “bebida-bónuss”, “alco-bónuss” e “vómito-bónuss” bancários. Estes bónuss passam a ser comercializados e a mudar de mãos no mercado financeiro internacional. Ninguém compreende na realidade que significam os nomes tão esquisitos desses bónuss; também não entendem que garantia têm estes bónuss, nem sequer se têm alguma garantia ou não. Mas, como os preços seguem subindo constantemente, o valor dos bónuss sobe também constantemente.
Nota: O castelo de naipes cresce e cresce e não pára de crescer, mas tudo é mentira; não há detrás realidade monetária que o sustente. Tudo são “bónuss”, isto é, papeizinhos que “representam” ter valor desde que o castelo de naipes se mentiver em pé.
No entanto, embora os preços continuem subindo, um dia um assessor de riscos financeiros que trabalha no mesmo banco (assessor que, a propósito, demitem logo por causa de seu pessimismo) decide que chegou o momento de demandar à Heidi o pagamento de seu empréstimo bancário; e Heidi, por sua vez, exige a seus clientes o pagamento das dívidas contraídas com o bar.
Mas, claro está, os clientes não podem pagar as dívidas.
Nota: Porque seguem sem ter nem um cêntimo! Puderam beber cada dia no bar porque “se comprometiam” a pagar suas dívidas, mas o dinheiro físico não existe.
Heidi não pode devolver seus empréstimos bancários e declara a falência.
Nota: E Heidi perde o bar.
A “bebida-bonus” e os “alco-bónuss” sofrem uma queda de 95% de seu valor. “Vómito-bonus” vão ligeiramente melhor, já que só caem 80%.
As companhias que fornecem mercadorias ao bar de Heidi, que lhe deram longos prazos para os pagamentos e que também adquiriram bónus quando seu preço começou a subir, estão agora em uma situação inédita. O fornecedor de vinhos declara falência e o fornecedor de cerveja tem que vender o negócio a outra companhia da concorrência.
Nota: Porque os fornecedores de vinhos e cervejas também fiavam à Heidi, achando que estavam seguros de que cobrariam sem problemas ao cabo do tempo. Como não puderam cobrar, porque o dinheiro não existe, a dívida de Heidi acabou por comê-los.
O governo intervém para salvar ao banco, depois de conversas entre o presidente do governo e os líderes dos outros partidos políticos.
Para poder financiar o resgate do banco, o governo introduz um novo imposto muito elevado que pagarão os abstêmios.
Nota: Que é o que realmente passou. Com os impostos dos cidadãos inocentes, os governos taparam o buraco financeiro criado pela estupidez dos bancos.
Por fim! Uma explicação que entendo!

Enem será no fim de semana para 5,3 milhões de candidatos e locais de prova sofrem alteração

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 será monitorado em tempo real. As provas do exame serão aplicadas neste sábado (22) e domingo (23) para mais de 5,3 milhões de candidatos inscritos em 1,6 mil municípios. O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta quarta-feira (19), que até o momento, apenas dez dos 14 mil locais de prova foram alterados em função de problemas climáticos ou de logística.

Segundo o ministério, o principal caso foi registrado no Rio de Janeiro onde 1.120 participantes receberam o cartão de confirmação com o endereço errado dos locais de prova. O documento informava como local a reitoria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Unirio), mas, na verdade, os candidatos farão o exame no Centro de Letras e Artes da instituição.
De acordo com o MEC, todos os estudantes foram avisados da alteração no fim de semana passado por telefone, SMS e e-mail.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) informou que manterá monitoramento constante das condições das provas, em função dimensão do exame. As provas serão realizadas em 150 mil salas de aula de todo o País.



Em Manaus, candidatos de três locais tiveram que ser remanejados porque as escolas onde seriam aplicadas as provas foram destelhadas em função das fortes chuvas. O mesmo problema ocorreu em outro local de prova na cidade de Humaitá (AM).

Em Além Paraíba (MG), um festival de motociclismo ocorrerá ao lado de uma escola onde seriam aplicadas provas. Os candidatos foram realocados porque poderiam ser prejudicados pelo barulho.

Em Cametá (PA), a transferência de candidatos para outras salas de prova se deu em função da festa do padroeiro da cidade que poderia tumultuar a aplicação.

No Distrito Federal, candidatos foram alocados para fazer prova em uma escola da zona rural do Paranoá, periferia de Brasília. Em função da dificuldade com o transporte público nessas regiões, especialmente no fim de semana, foram transferidos para o perímetro urbano da região. 

No Ceará, participantes de Fortaleza e de São Gonçalo do Amarante foram transferidos porque as escolas escolhidas “não ofereciam condições favoráveis à realização das provas”, segundo o MEC.

De acordo com o ministério, no dia da prova, o consórcio Cespe-Cesgranrio, responsável pela aplicação do Enem, irá sinalizar com faixas essas mudanças nos locais originais de prova. Também haverá transporte disponível para levar os alunos até os novos locais, caso seja necessário.
Assim como os candidatos do Rio de Janeiro, os participantes das demais cidades foram alertados sobre a mudança via e-mail, SMS e telefone.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

RBS tenta transformar mobilização por mudanças globais em “marcha contra corrupção”


Desde ontem, 13 de outubro, a RBS parece empenhada em transformar a mobilização mundial convocada pelos jovens indignados espanhóis para o dia 15 de outubro na “marcha contra a corrupção convocada pela OAB”. É uma deformação grosseira, resultante de desinformação ou má-fé.

A manchete do jornal Zero Hora, em sua edição de quinta, afirmou: “Internet arrasta às ruas do país um basta contra a corrupção”. Segundo o jornal do grupo RBS, protestos em todo o Brasil estariam mostrando a força da mobilização via redes sociais e uma nova rodada de manifestações estaria prevista para sábado em Porto Alegre. A matéria fala de um ato que estaria sendo convocado pela OAB e outras entidades que partiria do Monumento do Expedicionário em caminhada até a Praça da Matriz, onde haveria “uma vigília em frente ao Piratini”.

Curiosamente, é o mesmo trajeto, mesmo horário e mesmo local de concentração da mobilização mundial de ocupação de praças, convocada pelos espanhóis em defesa de uma Democracia Real e contra o modelo econômico das grandes corporações e do capital financeiro que mergulhou o mundo em uma gravíssima crise. Neste momento, Bruxelas está recebendo milhares de jovens de toda a Europa para participar do ato deste sábado. A agenda de mobilização é a seguinte, relata o jornalista argentino Eduardo Febbro, correspondente do Página/12 e da Carta Maior em Paris: contra o sistema financeiro, as oligarquias que conservam o poder em caixas fortes, a impunidade, a democracia sequestrada por um punhado de privilegiados e os grandes grupos de comunicação que pintam a realidade segundo a multinacional a qual pertencem.

Essa é também a agenda da mobilização do acampamento programado para a Praça da Matriz neste sábado. O que está sendo questionado é o modelo econômico neoliberal e seus braços políticos e midiáticos, o modelo que, nas últimas décadas, defendeu o Estado mínimo, as privatizações, a desregulamentação da economia e, em especial, do setor financeiro, a supressão de direitos sociais e trabalhistas, a eliminação dos espaços de participação popular na vida democrática, a concentração de poder econômico, político e midiático.

Na manhã deste sábado, a rádio Gaúcha, outro veículo do grupo RBS, promoveu um debate sobre o “ato contra a corrupção” que estaria sendo convocado neste sábado “pela OAB e outras entidades” – a mesma fórmula sempre. Nem uma palavra sobre as reais motivações da mobilização mundial dos acampados de Madri, de Barcelona, de Nova York, de Bruxelas, que estão se rebelando contra o modelo econômico que a RBS defende há décadas em seus espaços editoriais. Além de não divulgar esse sentido da mobilização, o grupo midiático tenta agora sequestrá-lo e transformá-lo em um braço do movimento Cansei.

900 cidades do mundo (entre elas, Porto Alegre), de 93 países, responderam ao chamado feito pelos jovens espanhóis. O manifesto elaborado para este 15 de outubro, traduzido em 18 idiomas, incluindo o hebraico e o japonês está acessível na página http://15october.net/pt e destaca que “os poderes estabelecidos atuam em benefício de uns poucos, ignorando a vontade da grande maioria, sem se importar com os custos humanos ou ecológicos a pagar. É preciso por um fim a esta intolerável situação”.

Segundo Jon Aguirre Such, porta-voz de Democracia Real Já, da Espanha, movimento autor da convocação global, as manifestações mundiais e a concentração emblemática que está ocorrendo em Bruxelas, são feitas contra quatro poderes: o financeiro, o político, o militar e o midiático.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dep. Schimdt!!!! A ATIVIDADE SERÁ NA SEXTA!!!!!

ATENÇÃO!!!

A atividade NÃO será hoje e sim na SEXTA-FEIRA (21/10)!!!

Banrisulenses de Camaquã e Região continuarão em greve nesta terça-feira

Nova negociação ocorre às 10h da manhã, na Direção Geral

ATENÇÃO: A Diretoria do Banrisul confirmou às à Fetrafi-RS, que irá negociar com o Comando dos Banrisulenses nesta terça-feira, 18, às 10 horas, na sala da diretoria do Banco.

Os banrisulenses devem manter a mobilização e greve.


A assembleia de funcionários do Banrisul das agencias de Camaquã, Cristal e São Lourenço do Sul, realizada nesta segunda-feira, deliberou pela manutenção da greve na instituição, assim como já haviam definido os colegas das agencias de Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul e outras cidades do estado. O objetivo é pressionar a direção do banco a avançar nas negociações específicas. No último encontro convocado pelo banco, ocorrido na manhã da última sexta-feira, 14, os representantes da instituição se limitaram a dizer que o Banrisul iria seguir o acordo da Fenaban, sem acrescentar qualquer novidade ao processo de negociação.
Os banrisulenses aguardam um novo posicionamento da direção do Banco e reafirmam a disposição de continuar em greve até obter avanços em relação á última proposta apresentada pelo Banrisul.

Na Capital grevistas e Comando farão uma vigília em frente à Direção geral, a partir das 8h de hoje, aguardando a retomada das negociações.


Veja a proposta apresentada no dia 05/10 pelo Banco:
- Reajuste geral (segue Fenaban);
- Reajuste de 12% para o piso salarial (sobe para R$1.400,00);
- Aumento no abono e gratificação dos caixas para R$ 600,00 (acréscimo de 17,87%);
- Criar a gratificação de Operador de Negócios no valor de R$ 300,00 mensais;
- Remuneração Variável 3 (RV3): pagamento com desempenho mínimo de 85% da meta de captação;
Obs.: O Banco garante para os próximos dois semestres o pagamento de R$ 100,00 para os Operadores de Negócios que não atingirem o mínimo de 85% da meta de captação.
- Remuneração Variável 2 (RV2): aumento no percentual a ser distribuído de 1,25% para 1,30% (equivalente ao acréscimo de R$ 2 milhões);
- Cadastramento de todos os empregados que atuam na Plataforma de Serviços das agências para o recebimento da RV2;
- PLR: antecipação do pagamento da PLR, regra básica e específica, em parcela única, com base nos números apurados até agosto de 2011, 10 dias após o fechamento do acordo salarial;
- Cesta-alimentação: estender aos empregados afastados por motivo de doença o pagamento da cesta alimentação para mais seis meses (total de 12 meses);
- Descontos dos dias parados: compensação até o mês de fevereiro de 2012.
- Ampliar de 35% para 40% o custeamento de despesas com educação dos funcionários em cursos de graduação, mestrado e doutorado, limitado a R$ 3 mil por semestre, em áreas fins;
- Divulgar o pagamento das promoções até fins de março e efetuar o pagamento até fins de abril.

Confira os principais pontos da contraproposta apresentada pelos banrisulenses à direção do Banco:
- Reajuste de 12% linear para todas as letras e todos os quadros;
- 12% na cesta-alimentação e tíquete;
- Melhoria na PLR além do patamar acordado com a Fenaban;
- Exclusão do GMB da Remuneração Variável 2 (RV2);
- Criação de Faixa para Pagamento da RV2;
- Manutenção do modelo atual da RV3 (mínimo de R$ 355,00);
-Ratificação da gratificação fixa para ONs de R$ R$ 300,00;
-Gratificação de Caixa de R$ 805,00;
- Definição de prazos para soluções ergonômicas no banco;
- Abono total dos dias parados da greve.

*Imprensa Fetrafi-RS/bancarioscamaqua

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

GRAVATAÍ: Um golpe na democracia!!!


NESTA TERÇA: Dep. Luis Fernando Schmidt em Camaquã.


O Deputado Estadual do PT, Luis Fernando Schmidt, estará nessa Terça Feira (18/10), a partir das 19:45, na sede do Sindicato dos Bancários em Camaquã.

Ele estará falando sobre os Desafios do Governo Tarso e nossas perspectivas para 2012.

Convidamos a tod@s para se fazer presente.

Desistência do Bolsa Família por iniciativa própria chega a 40%

Por Luciano Máximo | De São Paulo
retirado do VALOR ECONÔMICO em 17/10/11


Desde a criação do Bolsa Família, no fim de 2003, até setembro deste ano, 5,856 milhões de famílias deixaram de receber as transferências de renda do governo federal. Os motivos para a saída do programa são os mais variados, mas cerca de 40% dos ex-beneficiários fazem parte de núcleos familiares que aumentaram sua renda per capita e não se enquadram mais na atual faixa de pagamento do benefício, destinado a grupos com renda mensal de até R$ 70 por pessoa ou rendimento individual mensal na faixa que vai de R$ 70 a R$ 140.

Outras dezenas de razões justificam o cancelamento da transferência no período, como por exemplo o não cumprimento de condicionalidades na área de educação e saúde (117 mil famílias), revisão cadastral não concluída (613,1 mil famílias) e até mesmo decisão judicial (20 mil famílias).

Nas contas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o estoque de famílias que tiveram as transferências canceladas por aumento de renda per capita é de 2,227 milhões nos últimos oito anos. Esse universo é composto principalmente por pessoas dentro do grupo que foram beneficiadas pela atual política de valorização do salário mínimo. Ao conseguir um trabalho formal elas podem ser identificadas pelos gestores municipais ou a partir da base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. Além disso, também se destacam pequenos empreendedores que montaram negócios e quem foi alcançado pela aposentadoria rural ou pelo Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), que pagam um salário mínimo para ex-trabalhadores rurais, idosos e deficientes.

Tiago Falcão, secretário nacional de renda de cidadania do MDS, explica que as saídas não podem ser atribuídas somente aos benefícios pagos pelo Bolsa Família, que hoje variam de R$ 32 a R$ 306, dependendo do número de filhos, mas sustenta que o programa contribui para aumentar a renda. "Além disso, o Bolsa e outros programas de transferência de renda [previdência rural e BPC] chegaram definitivamente aos mais pobres, permitindo principalmente o aumento da renda do trabalho de forma combinada. Por isso tivemos efeitos interessantes na saída da pobreza", comenta Falcão.

Ele ressalta que os dados de saída do Bolsa Família precisam ser vistos com cautela por se tratarem de um estoque. "Há sempre famílias entrando e saindo. E quem saiu pode ter retornado. E mesmo aqueles que alcançam o mercado formal de trabalho permanecem muito pouco tempo nessa situação, e para os grupos mais vulneráveis a rotatividade no emprego é ainda maior", acrescenta Falcão.

A especialista no estudo da pobreza Lena Lavinas, professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que os cancelamentos do Bolsa Família justificados pelo aumento da renda per capita dos beneficiários não tiveram impacto global na folha de pagamento e no número de famílias assistidas, que há três anos varia entre 12,3 milhões e 12,8 milhões.

"Dados do Censo indicaram que o país tem mais de 16 milhões abaixo da linha de indigência [renda per capita mensal de R$ 1 a R$ 70], o que revela que a cobertura do Bolsa Família está aquém da demanda. Esse grupo está sempre entrando e provavelmente quem saiu não deveria ter saído por causa do alto grau de vulnerabilidade. O importante é que o governo federal reconheceu que o número de indigentes é maior do que se pensava e nem todos recebem o benefício", diz Lena.

Para gestores municipais do Bolsa Família, o programa precisa ter políticas complementares mais eficientes em larga escala para garantir melhorias na qualidade de vida dos beneficiários e uma eventual inserção produtiva, como política de emprego, cursos de qualificação, ações de transferência de renda complementar. "Essas ações estão integradas entre União, Estados e municípios, mas essa integração aqui em São Paulo, onde temos uma grande estrutura e capacidade de gestão, é completamente diferente da de uma cidade do interior do Nordeste. Além disso, elas precisam ter um acompanhamento mais próximo, que é o que deve ocorrer com o Brasil sem Miséria", opina Luis Fernando Francisquini, coordenador de gestão e benefícios da Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo.

Um novo tempo para os gaúchos

Outubro marca um ano da vitória eleitoral que consagrou Tarso Genro governador do Estado. Correspondente à façanha de se eleger no primeiro turno - fato inédito na história política gaúcha - é a responsabilidade de atender às expectativas de uma população que não quer mais ver o Rio Grande de costas para o Brasil.

Durante a campanha eleitoral, enfatizamos três prioridades que deveriam ser desenvolvidas durante o nosso governo: aprofundamento das relações do Estado com o governo federal, ampliação do diálogo participativo popular, promoção do desenvolvimento econômico e social.

De fato, nosso Estado retomou o diálogo produtivo com a União, tanto que já é a terceira vez neste ano que a presidenta Dilma Rousseff vem aqui anunciar importantes investimentos para os gaúchos. Graças ao aval do governo federal, já garantimos financiamentos junto ao Banco Mundial e ao BNDES de R$ 2,1 bilhões, e agora a presidenta anuncia a liberação de novos empréstimos internacionais para o Estado, além de recursos federais para a concretização da nossa tão esperada linha de metrô. E, não menos importante, a integração do Rio Grande do Sul ao Plano Brasil Sem Miséria, que no nosso Estado vai se chamar RS Mais Igual e deverá tirar da pobreza extrema mais de 300 mil pessoas em quatro anos.

O eixo da democracia participativa, ponto fundamental do nosso plano de governo, avança a passos largos. Prova disso foi a significativa participação popular nas reuniões de discussão do Plano Plurianual realizadas no interior do Estado.

Por fim, no que diz respeito à promoção do desenvolvimento, conquistamos importantes avanços

Vejamos: a confirmação, pela coreana Hyundai, de instalação de uma fábrica de elevadores em nosso território; o início das obras na Área Industrial de Guaíba, o que possibilitará a instalação de sete empresas, a geração de mais de 1,5 mil empregos e investimentos privados de R$ 500 milhões; retomada do Simples Gaúcho, com a redução de ICMS para mais de 44 mil pequenas empresas; ampliação do Fundopem para os que investem em pesquisa e tecnologia; além de medidas garantidoras de uma melhor distribuição de renda, como o reajuste de 11% no valor do Piso Regional e o início do processo de valorização do funcionalismo público, com a concessão de reajustes salariais emblemáticos para servidores da segurança e do magistério.

Como se vê, um novo horizonte se abre para o Rio Grande com a promoção do crescimento e da distribuição de renda, a exemplo do que aconteceu no Brasil nos últimos anos.

Carlos Pestana,
Secretário Chefe da Casa Civil

Da educação, a alma.


A passagem de mais um Dia do Professor exige de todos nós uma reflexão sobre o trabalho cotidiano de educadores e sobre a importância social da sua atuação em todas as sociedades e na nossa, em especial. Quando falamos que o professor é responsável pela formação de profissionais de todas as áreas - e tem, por isso, papel indispensável em nosso meio -, é preciso também reconhecê-lo nesta mesma medida. Esse reconhecimento necessariamente deve transcender à retórica, alcançando a esfera da vida cotidiana, na prática. E é com essa visão e determinação que o Governo do Estado tem se relacionado com os professores e professoras da rede estadual de ensino.

Sonhamos com um mundo justo, onde respeito, solidariedade e amorosidade sejam pilares de toda a ordem de relações. Para sonhar este mundo e para construí-lo, precisamos do professor. De sua coragem de dizer que não sabe para abrir a possibilidade de saber, de sua humildade de aprender na aprendizagem que o educando faz, de sua grandeza de reconhecer o que conhece junto com seus alunos. De seus desafios que nos impulsionam a buscar saber e ser mais. Enfim, precisamos das marcas que foram deixadas na nossa consciência e em nossos corações, para que possamos sonhar juntos. Sem o professor, fruto e semente deste processo, isto não seria possível.

O professor é a alma da educação. Prestamos nossas homenagens àqueles que se dedicam diariamente para garantir às nossas crianças, jovens e adultos, o direito a uma educação com qualidade e cidadania. Prestamos homenagem, mas também reiteramos nossos compromissos. De diálogo permanente e respeito, recuperação salarial, visando à implementação do piso, pagamento das promoções, possibilidade de participação em cursos de formação, certificação para promoção na carreira, valorização do protagonismo do professor, reestruturação curricular tanto do Ensino Fundamental quanto do Médio, implantação do Sistema Estadual Articulado de Avaliação Participativa, cumprimento da hora-atividade para 30% da carga horária, concurso público, obras de qualificação e recuperação escolar entre outros.

Com o fortalecimento da autoestima dos professores e professoras da rede estadual, temos a convicção de que juntos poderemos construir um caminho sem volta: o da garantia de uma educação de qualidade com cidadania, que beneficie alunos, professores e equipes diretivas e contribua para a construção que vai além do conhecimento. A construção de relações mais solidárias e justas em nossas comunidades e municípios de todo o Rio Grande.

Jose Clovis de Azevedo
Secretário de Estado da Educação

sábado, 15 de outubro de 2011

15 de outubro: Porto Alegre por Mudanças Globais #15opoa #15oct #GlobalChange

No dia 15 de outubro, pessoas do mundo todo tomarão as ruas e as praças. Do continente americano à Ásia, da Africa à Europa, as pessoas estão se levantando para reclamar os seus direitos e pedir uma autêntica democracia, uma democracia realAgora é o momento unirmos todos em um protesto não violento em escala global.
Com o mesmo espírito de unidade que construímos o Fórum Social Mundial como referência mundial aqui em Porto Alegre e a rica experiência de democracia direta do orçamento participativo, estamos sintonizad@s com a energia das novas dinâmicas sociais em rede que tem mobilizado milhões de pessoas no mundo todo. Convocamos tod@s @s gaúch@s para ocuparem as praças no próximo sábado dia 15 de outubro.
Nos levantamos também pela volta do Fórum Social Mundial para Porto Alegre.
Nos levantamos contra o atual sistema financeiro global, responsável pela crise que assola o planeta, queremos uma economia a serviço das pessoas. Nos levantamos por mais democracia e por participação popular direta nas decisões dos governos. Nos levantamos contra a corrupção, pelo afastamento e punição dos corruptos e dos corruptores. Reconhecemos os avanços econômicos e sociais que conquistamos no Brasil e nos levantamos para defendê-los e ampliá-los. Nos levantamos pela democratização da comunicação, pela liberdade de expressão e por uma novo marco regulatório para a mídia no Brasil. Nos levantamos por uma internet livre, com neutralidade e na defesa do Marco Civil da Internet. Nos levantamos em apoio as lutas em andamento de tod@s @s categorias profissionais. Nos levantamos pela defesa de um sistema de saúde pública gratuito, de acesso universal e de qualidade. Nos levantamos contra qualquer discriminação, preconceito, racismo, homofobia, sexismo, machismo. Nos levantamos na defesa do meio ambiente, contra a mercantilização da natureza.
Dia 15 de outubro, sábado, nos encontraremos ás 13 horas no Brique da Redenção e caminharemos até a Praça da Matriz para uma marcha pela mudança global que queremos. A manifestação será pacífica, debateremos e nos organizaremos até alcançarmos.
É hora de unir-nos. É hora sermos ouvid@s